sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

2.5

Desculpa aí, mas aqui não existe essa de inferno astral. Oquei, eu sou um sacerdote Ulça e, além dessa película amoral e charlatã que me mantém incólume a bobagens zodiacais, nasci numa madrugada quente de tempestade, 31 dias após o início do ano em que Xuxa estreou na Manchete, Reagan invadiu Granada e o Sepultura foi criado. Ou seja, o meu suposto inferno astral, como me explicaram certa vez, começaria exatamente na rebarba dos fogos de boas-vindas ao ano e seguiria ao longo do primeiro mês, aquele, o do verão. Na boa, aqui isso é impossível. E hoje, depois de 25 verões, à beira de meu 25º Carnaval, digo com segurança: todos os momentos em que eu rastejei na lama e fui beijado pelas larvas da mágoa em janeiro foram superados em instantes por uma aventura muito maior, gratificante, louvável - um suceço, enfim. 2007 foi assim, 2002 também, 1999 idem, assim como 1995, 2005 e, agora, 2008.




Que venha a vida. Baladão dia 9, show do Milhouse.



2 comentários:

none disse...

Ulça! \o/

...E não é que hoje -depois de dias e dias nublados, até apareceu um solzinho. Começo a acreditar na teoria...

felipe disse...

ser amigo do sol é a melhor coisa do mundo.