Duas semanas bastam para nos levar longe. Às vezes nem tão longe na quilometragem amazônica dessa terra de dom João, mas o suficiente para um menino criado nas ondas dos mares de morros ver, entre um piscar e outro de um sono leve como conversa ouvida do lado de baixo da água, que três coisas podem bastar para uma vista de matar. Uma linha, reta, sublime e coerente, dividindo um campo vasto que voltará a ser verde dali a quatro horas de uma abóbada arroxeada e reconfortante. No meio de tudo, uma árvore. Sozinha no nada, a mesma árvore.
Rodovia Anhangüera, rumo a Goiás - Dezembro 2007
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
redação de férias I
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