sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

sossegados

Reunidos em um corredor, funcionários da revista masculina de prestígio mostram a última edição a você, que a folheia surpreso. O anão, sempre aquele anão zombeteiro e folgado da firma, passa e arranca a revista da sua mão. "Dessa vez não, filhodaputa!"

Agarra, aperta e pressiona a cabeça debaixo do tampo da carteira que havia ao lado. Soca, soca, soca e esmurra até a paree de 10 centímetros de madeirite se deformar com o formato de seus dedos, já suados, sangrados e inchados.

"Hihihihi. Otário"
"É, o cara gosta de zoar com sua cara mesmo" - dizem antigos colegas que por lá passavam.

O resto de força que ainda havia é multiplicado pela raiva irracional, pela insana vontade de ver sangue espirrar. O punho esquerdo quase se fecha nele mesmo tamanha a gana de esmurrar. Bater por bater. Não importava mais o motivo.

Meia-dúzia de golpes ligeiros e desesperados depois, a massa disforme em que se transformou a cabeça do anão é posta de lado. Revista recuperada e uma única preocupação:

"A câmera me pegou. Devo levar multa ou só uma repreensão? Saco."

Um comentário:

none disse...

análise: seu sonho apresenta clara xenofobia por anões; ou segundo freud, no fundo, você sente baita desejo sexual por eles.

;)
(sonhe mais e escreva mais)