O gigante oriental caminha a passos monumentais em direção à casa da praia. Era só ele contra o colosso no caminho da destruição. Acionara o pai e suas enfermeiras selvagens para que trouxessem, sei lá, algum sonífero, algum veneno, algo que derrubasse o gigante.
Mas agora eram só os dois. E, no momento do ataque, na decisiva hora em que os olhares se cruzam e o tempo se arrasta, o grande definha. Diminui até ficar menor que o pequeno. Os olhos pretos, outrora ameaçadores, viram, ah, você sabe, aquela coisinha fofa que só crianças orientais têm. E agora estavam os dois ali quando o pai volta com suas enfermeiras sexy, parecendo herói de filme de ação antigo, com um remédio diluído em taça de dry martini. 'Não precisa mais', disse. 'Agora eu devo protegê-lo'.
O monstro nunca foi tão grande assim.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Tegues:
sonhos bizarros
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