apaixonar-se é banal, separar-se é banal
xingar no trânsito é banal.
drogas são banais. Casamento, aborto,
divórcio, terapia, meditação, trocar de religião.
Academia, plástica, ecstasy, pó, pós, MBA.
Uma visita ao shopping, um tapa no guarda-roupa.
Os valores estão na Real Academia do Tríceps Trincando.
Reciclar lixo é banal. Reciclar namorado, amante, P.A., psiquiatra.
O pastor da vez, a dieta do mês.
Frívolo, efêmero (Polaroid tem mais charme. Looomo)
A grande micareta da auto-ajuda demodè.
Colaborar com ONGs é banal, creches e quermesses são banais.
Banal é ser políticoétnicoculturalsocioeconômicoreligiosamente
c-o-r-r-e-t-o.
E banal é um saco (jura?)
Por que, então, Deus meu, não vivemos de vez a novela da vida real e banalizamos
O CHAMPANHE?
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por uma vida menos ordinária, mais cafona e com bolhinhas até no café-da-manhã
(Pra Serena, que é dia dela)
verão 09
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
banalizamos tudo
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3 comentários:
homenagem espetacular, hein?!
adorei!
:)
Adoreeeeeei! (Tô meio atrasada, tá certo. Mas adorei igual). Agora só falta banalizar o verão e os chapéus.
Também sou totalmente a favor da banalização do champagne!
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